quinta-feira, 20 de junho de 2013

Texto de estudo para a Avaliação Geral

PARKOUR O Parkour (conhecido antigamente no Brasil como "Le Parkour" - abreviação: PK) é uma disciplina física de origem francesa, em que o participante, chamado de "traceur" no masculino, ou "traceuse" no feminino, sobrepõe obstáculos de modo mais rápido e direto possível, utilizando-se de diversas técnicas como saltos, rolamentos e escaladas. O Parkour moderno surgiu quando David Belle e os irmãos Yahn, Frederic Hnautra e David Malgogne se encontraram nas ruas de Lisses, em Paris e decidiram colocar naquela paisagem Urbana os conhecimentos de movimentação natural estudados e desenvolvidos . Perceberam que tinham muito em comum, tanto no prazer pela busca da forma física plena como no desejo de vencer desafios e superar obstaculos. A Origem do Parkour Os movimentos do Parkour são utilizados desde o inicio da humanidade, mas a arte de superar obstáculos na verdade foi criada nos anos 80 em Lisses, França. Tudo começou quando David Belle e os irmãos Yahn, Frederic Hnautra e David Malgogne e um grupo de amigos resolveram adaptar para a cidade e o Urbanismo a disciplina militar conhecida como "parcours du combattent" (o percurso do combatente), disciplina militar derivada do método natural, a qual Reymond Belle (pai de David Belle) praticou e repassou os conceitos para o seu filho (David Belle), O nome Le Parkour surgiu desta expressão "parcours du combattent". Após anos de treinamento estes jovens em questão cresceram e dois deles se tornaram icones da atividade por desenvolverem a arte de forma profissional. Dois deles são os conhecidos David Belle e Sebastien Foucan. A nomenclatura: Parkour A inspiração para criar o nome veio da expressão "Parcours Du Combattant". Foi uma referência ao percurso de obstáculos desenvolvido por Georges Hébert (1875-1957), pioneiro na prática de educação física na França como parte de seu "Méthode Naturelle" ou Método Natural de Educação Física, concebido no início dos anos 20 e que foi utilizado por soldados franceses na Guerra do Vietnã para realizar resgates. O termo Parkour [/paʁ.'kuʁ/] foi definido por um amigo de David Belle. Ele deriva de "parcours du combattant", o percurso de obstáculos proposto pelo método natural de Georges Herbert. O inventor do termo Parkour pegou a palavra "parcours", substituiu o "C" pelo "K" para sugerir agressividade, e removeu o silencioso "S" como oposto à filosofia do parkour sobre eficiência (é preciso lembrar que o "o" não é mudo. Traceur [tʁa.'sœʁ] e traceuse são substantivos derivados do verbo tracer que normalmente significa "traçar", sendo também traduzido como "ir rápido". Qual o objetivo da prática Basicamente, o Parkour é a arte do deslocamento ou a arte de ser útil superando obstaculos. Por meio de movimentos eficientes os praticantes de Parkour podem ir de um lugar a outro utilizando somente os recursos que seu corpo pode oferecer. Parkour como Filosofia de Vida O Parkour atualmente para várias pessoas se tornou uma filosofia de vida. Esta filosofia tem como base principal as frases: "Ser forte para ser Util" e "Ser e Durar", ambas as frases foram retiradas do Método Natural de Georges Herbert e foram disseminadas por David Belle como um dos alicerces da prática do Parkour. A Popularização do Parkour Em meados de 1997, David Belle gravou algumas matérias pra TV francesa e propagandas mostrando o que ele e seus seguidores eram capazes de fazer com o corpo e após estes vídeos cairem na Internet (Youtube) com algumas outras compilações de imagem de David Belle foi que a pratica começou a se dissipar pelo mundo. Em 2003 um documentário exibido pelo Discovery Channel chamado Jump London fez com que o Parkour, denominado por freerunning pela imprensa, crescesse ainda mais na Europa e se expandisse pra outros países. Assim um grupo de praticantes ingleses conhecidos como Seidojin fundaram um site de discussão sobre o Parkour e o Free Running:\ o conhecido mundialmente UrbanFreeFlow. Muitas polêmicas e discussões então começaram a surgir, pois eles começaram integrar ao Parkour novos movimentos como flips (mortais) e spins (giros) que não faziam parte do Parkour Puro e Original. Então os Seidojin deixaram a filosofia de lado e criaram o FreeRunning(FRPK) onde qualquer tipo de movimento é aceito mesmo não tendo algum tipo de "objetivo final" e mais discussões surgiram e surgem até hoje. Algum tempo depois mais um documentário, também exibido pelo Discovery, unindo traceurs franceses e o pessoal do UrbanFreeFlow foi ao ar, este então chamado Jump Britain. Nessas proporções a prática do Parkour e do FreeRunning não paravam de crescer, até que estreiou no cinema e nas locadoras o filme 13º Distrito (Banlieue 13) estrelado por Cyril Raffaelli (perito em artes marciais) e David Belle (criador do Parkour), onde muitas cenas exploram a habilidade do Parkour, fazendo com que muita gente passasse a conhecer ou ao menos se entusismar com a pratica. O Inicio do Parkour no Brasil O Parkour no Brasil começou em 2004 com vários praticantes começando a atividade ao mesmo tempo. O nomes que mais se destacaram nessa época são o do Tracer Leonard Ribeiro Jacinto (conhecido como Leonard Akira ou somente "Akira") criador do Grupo Parkour Brazil e Eduardo Bittencourt criador do grupo Le Parkour Brasil. Na mesma época outros jovens de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília também começaram a se aventurar na prática de origem francesa, e estudar sua filosofia.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Princípios do Tchoukball

1. O jogo exclui toda busca de prestígio, tanto pessoal ou coletivo. Sobre o plano pessoal: a atitude do jogador implica em respeitar todos os demais jogadores, seja adversário ou da mesma equipe, seja mais forte ou mais fraco que ele. O jogo é aberto a jogadores de todos os níveis de competência (natural ou adquirido); é inevitável encontrar jogadores de todos os graus de habilidades. O respeito e a consideração de uns com os outros obriga cada jogador a adaptar seus próprios comportamentos (técnico ou tático) às circunstâncias do momento. Sobre o plano coletivo: um resultado, qualquer que seja, não envolve a reputação de ninguém e, acima de tudo, não permite sectarismo. A vitória pode trazer prazer e até mesmo alegria, mas não é uma razão de vaidade. A alegria de vencer nos encoraja, enquanto arrogância na vitória traz as sementes de uma luta por prestígio, algo que condenamos por gerar todo o tipo de conflito nas relações humanas. 2. O jogo exige dedicação total. Em primeiro lugar, manter observação constante nos movimentos da bola, em segundo lugar observar objetivamente e de forma empática os outros jogadores. Auto-renúncia é participação subjetiva no evento. Resulta na mescla de personalidades no confronto recíproco de reações dentro do jogo. Isso quer dizer: a) Um senso de conquista coletiva da equipe: isso une os jogadores da equipe; ensina estima, apreciar o valor do outro; cria a sensação de unidade com o esforço comum de um pequeno grupo. b) A assimilação das atitudes da equipe adversária, contra quem se deve impor um jogo de oportunidades livre de qualquer tipo de hostilidade. c) A principal preocupação de cada jogador deve ser buscar a beleza do jogo. A experiência universal do esporte pode ser resumida pela expressão: “Jogadas elegantes atraem jogadas elegantes”. Essa atitude mental é o pivô da ação social do tchoukball: ela encoraja o individual a buscar a perfeição e sempre evitar atitudes negativas contra o adversário. É mais que apenas a regra de um jogo. É uma regra de conduta social a todo o momento; um componente psicológico do comportamento; a base da personalidade social. O objetivo é, portanto, evitar conflitos, sabendo que a noção de fair play está ultrapassada. Não estamos falando de concessões feitas ao adversário, mas sim de uma atividade em comum, unindo a equipe, onde a beleza do jogo de uma parte leva e desenvolve a beleza do jogo na outra. 3. O jogo é um exercício social através da atividade física. É um apanhado de ações em conjunto, os melhores jogadores aceitam a responsabilidade de ensinar os menos aptos; não existe, portanto, uma competição real, mas uma busca pela competência. Quando se diz "que vença o melhor", isso deveria significar que ser o melhor é uma condição que pode ser alcançado por meio do preparo adequado. Assim sendo, é apropriado que os resultados premiem as dificuldades enfrentadas pelos jogadores, individualmente e em esforço conjunto. Dentro desses limites, a vitória pode e deve trazer satisfação normal e respeito para com o adversário. A vitória deve estimular no adversário o desejo de melhorar, e não um sentimento de derrota ou submissão. Os vencedores não devem dar essa impressão. Uma satisfação saudável por parte dos vencedores é uma forma de estender a mão aos perdedores, incitando-os a continuar treinando adequadamente. Por essas razões, a noção de campeão deve dar espaço à noção mais simples e melhor adaptada de vencedor. Jogar para aprimorar seu desempenho é o impulso que toda atividade deve incitar e desenvolver: é nessa direção que toda a organização de tchoukball deve seguir, desde o menor encontro entre amigos até o mais importante confronto no campeonato.